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Curso: Planejamento Ecológico de Sistemas Integrados de Água para Construções + TOP100 no ArchDaily Brasil

A elaboração de estratégias para o redesenho da relação do Homem com nossas Águas é a base do nosso trabalho, e nos move além do lugar comum de simples projetistas. Somos sim técnicos, mas também ativistas, e pessoas sensíveis às causas dos Homens e das Águas. Acreditamos que a Água é muito mais do que um recurso, e deve ser tratada com toda reverência. Daí, nos entregamos em cada projeto para que sejam funcionais, sensíveis, por que não elegantes, e fundamentalmente educadores, oferecendo amostras reais, concretas, de uma nova e necessária realidade, e de integração entre os diversos projetistas envolvidos em projetos dessa natureza. Acreditamos que cada um de nossos projetos tem um importante papel a cumprir junto aos seus stakeholders, o de sensibilizar e educar para uma nova relação, absolutamente positiva e regeneradora com este precioso e gracioso líquido. Por isso tanto nos encoraja e alegra a listagem de 3 de nossos projetos entre os TOP100 obras da arquitetura brasileira dos últimos anos, segundo o site ArchDaily Brasil:

Harmonia 57 (2007/2008, por Triptyque Arquitetos): http://www.archdaily.com.br/br/01-16694/harmonia-57-triptyque

Casa LLM (2011, por Obra Arquitetos): http://www.archdaily.com.br/br/771285/casa-llm-obra-arquitetos

Estádio Nacional de Brasília (2012/2013, por Castro Mello Arquitetura Esportiva): http://www.archdaily.com.br/br/623873/estadio-nacional-de-brasilia-mane-garrincha-castro-mello-arquitetos

Apesar de serem projetos realizados em contextos e escalas absolutamente diferentes entre si, todos foram elaborados em estreita associação com os arquitetos, e em diversas medidas, com os clientes finais, o que ofereceu um grau de afinidade e de potencial trabalho conjunto que permitiu que pudéssemos ir além de soluções técnicas pontuais, buscando a integração entre o Homem, a Arquitetura, e as Águas. Movidos por esse desejo de levar o conceito, usualmente referido como “Manejo Integrado de Água”, em que a Água é abordada sob uma visão sistêmica com intervenções que tenham impacto positivo sobre o ambiente construído, ou seja, que colaborem na restauração dos ecossistemas, quer urbano ou rural, é que decidimos oferecer um primeiro curso de “Planejamento de sistemas ecológicos de água em construções”, ofertados a técnicos ou leigos, para que se difunda essa abordagem.

O local do curso, e também fruto de um maravilhoso trabalho desenvolvido entre 2013 e 2016, é o recém-inaugurado Bananal Ecolodge, uma pérola encravada no sertão do Ubatumirim, bairro rural de Ubatuba, litoral norte de SP. O projeto contou com a dedicação incansável e espírito visionário dos proprietários, do trabalho precioso do escritório OS3 Arquitetura, da arte das construções em bambu com Robert “Zunn” Harris, do paisagismo do Viveiro Caeté de Ubatuba, e da alegre criatividade do Cristiano “Gá” Akiyama, dedicado à execução dos sistemas de água: das instalações hidráulicas em PEAD ao aproveitamento de água de chuva, da construção do biodigestor aos tanques de tratamento com plantas aquáticas em superadobe (terra ensacada) e estrutura flutuante.

Para saber mais sobre o projeto executado no Bananal Ecolodge, acesse a pasta do projeto na nossa página do Facebook: https://www.facebook.com/fluxus.eco.br/photos/?tab=album&album_id=1171304949552103

O curso também foi desenhado para fortalecer os diversos grupos que já atuam com a temática do Saneamento Ecológico, e da criação de sistemas descentralizados de abastecimento e tratamento de águas servidas nesta região. Uma realidade fundamentalmente necessária para que atinjamos de fato a universalização do saneamento em todas as cidades do litoral norte, cuja formação impede a adoção de sistemas centralizados.

Espero ver muitos de vocês por lá!

Em gratidão,

Guilherme Castagna

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Planejamento ecológico de sistemas de água para construções – um impulso à restauração das águas no litoral norte paulista e sul fluminense
Com Guilherme
Castagna


Data: 25 e 26 de junho
Local: Bananal Ecolodge – Sertão do Ubatumirim – Ubatuba/SP

Os princípios de planejamento ecológico oferecem diretrizes para o redesenho das ocupações humanas de forma que água, alimento e abrigo estejam livremente disponíveis para toda humanidade. Toda e qualquer construção, independente da escala, pode e deve atuar de forma positivo sobre o ambiente construído, urbano ou rural. Neste curso exploraremos as estratégias e técnicas de manejo de água aplicados no Bananal Ecolodge, de forma que as demandas ecológicas do terreno, bem como do empreendimento fossem plenamente atendidos em abundância, com minima manutenção, e com a recriação de ciclos benéficos locais. Como? Veremos na prática como se dá o planejamento, operação e manutenção dos sistemas implantados no Bananal:
• Sistema de aproveitamento de água da chuva.
• Retenção, infiltração e paisagismo com jardins de chuva.
• Sistemas de filtragem e purificação da água.
• Sistemas biológicos de tratamento de esgoto com plantas aquáticas e produção de biogás.
• Telhados Verdes.

Guilherme Castagna
Sócio-fundador da Fluxus Design Ecológico, desde 2006 integra sua formação como engenheiro civil aos princípios de design ecológico na elaboração de projetos de sistemas inovadores de manejo integrado de água. Viveu em Ubatuba de 2006 a 2009, quando trabalhou com comunidades caiçaras, e integrou a CT-SAN do CBH-LN (Câmara Técnica de Saneamento do Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte). É ativista, facilitador de cursos de permacultura e de manejo integrado de água, co-fundador do Movimento Cisterna Já, membro da Aliança pela Água SP, e colaborador de diversas ONGs. Projetou e acompanhou a implantação dos sistemas de água do Bananal Ecolodge. Premiado no Brasil e no exterior, teve 3 de seus projetos recentemente elencados na lista TOP100 da arquitetura brasileira, conforme o portal ArchDaily Brasil.

Valor por aluno de outras cidades: R$ 560,00
Inclui: Curso, duas diárias com café da manhã da manhã (suítes para 3 pessoas) e quatro refeições no Bananal Ecolodge. Chegada dia 24 a partir das 17:00.

Valor por aluno morador de Ubatuba (sem hospedagem): R$ 110,00
Inclui: o curso de dois dias e dois almoços.

Para moradores do Sertão do Ubatumirim e comunidades Tradicionais o curso é gratuito com colaboração espontânea ou trocas!

Para alunos sem hospedagem as aulas serão:
Sábado e Domingo das 9:30 às 17:00

Vagas Limitadas!
Inscrições até 19 de junho
Mais informações e reservas:
pelo site www.ecobananal.com.br – reservas
ou e-mail reservas@ecobananal.com.br ou (12) 99600-2145 / (11) 98210-0156, ou pela página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1086352574758460/

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Expedição Rio Doce Vivo – trabalhando pela regeneração do Rio Doce e suas comunidades

Enquanto o governo e os responsáveis seguem distante das ações relevantes, e a população vive anestesiada em frente à TV pela briga dos podres poderes no Planalto, uma equipe de 7 pessoas, entre educadores, engenheiros, artistas e documentaristas se lançaram rumo ao Rio Doce, dispostos a conhecer de perto os efeitos da terrível catástrofe causada pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério de propriedade da mineradora Samarco (joint venture entre a australiana BHP Billiton e a Vale), levando ações educativas para uma série de comunidades atingidas. Oficinas de construção de cisternas e de filtro lento de areia para purificação de água em regiões cujo abastecimento de água foi interrompido, reuniões de trabalho para fortalecimento de iniciativas de grupos locais, rodas de conversa, cinema móvel, visitas e tomada de amostras de campo para análise técnica em preparação ao planejamento da segunda etapa da viagem, que acontecerá em Janeiro, em data a ser definida.

A realização da expedição está sendo custeada por um financiamento coletivo, aberto até dia 21/Dez, e ainda precisa de apoio.

A Fluxus apoia a Expedição Rio Doce Vivo. Apoie você também, ajude a divulgar, e junte-se ao grupo neste movimento de restauração do Rio Doce!

Para saber mais acesse a página da Expedição no face http://bit.ly/expedicaoriodocevivonoface

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Curso: Manejo Ecológico de Água (Humanaterra, de 01 a 03/Maio)

Acontece de 01 a 03/Maio, na sede do Instituto Humanaterra, em São Lourenço da Serra/SP, a apenas 50km de São Paulo, mais um curso de Manejo de Água facilitado por Guilherme Castagna. Dessa vez com 3 dias de duração, para balancear teoria e prática, ações e reflexões, vamos dedicar um tempo ao exercício de planejamento da sede do Instituto, que irá contar com roda d´agua para bombeamento de água, diversos sistemas de captação, aproveitamento, e manejo de água de chuva na paisagem, com uso e abuso de jardins de chuva e canais de infiltração (swales), banheiro seco, tratamento de águas cinzas (sem fezes) e pretas (do vaso sanitário), irrigação de frutíferas com água cinza, e tratamento de água em pequena escala.

As ações realizadas a cada curso vão gerando a resiliência necessária para o instituto, e vão transformando a sede numa referência aplicada para os moradores do entorno e da cidade. Com o curso do ano passado já temos no lugar dois canais de infiltração plantados e estabelecidos na encosta, um vermifiltro para tratamento de água do vaso do alojamento e do futuro vestiário, dois círculos de bananeiras instalados em áreas inclinadas, e a estrutura básica de um filtro lento de areia, que receberá água de chuva captada de um telhado elevado, abastecendo a sede com três fontes de água: nascente + roda d´agua instalada no pequeno córrego local + água de chuva!

Desta vez vamos montar um sistema de aproveitamento de água de chuva com uma cisterna de 5.000 litros, terminar de montar um filtro lento de areia com capacidade de tratamento de 2.000 litros por dia para receber a água de chuva captada, e conecta-la a um conjunto de caixas existentes – se chover já vamos beber dessa água! Vamos ainda montar um filtro lento de areia caseiro para tratar água em pequenos volumes para ingestão, um filtro ainda pouco utilizado no Brasil e com enorme potencial de aplicação na melhora das condições de abastecimento em comunidades isoladas para uso com água de chuva, ou água de nascente.

O curso é oferecido a técnicos ou leigos, e foca nos princípios básicos, e oferece cálculos simplificados de dimensionamento dos sistemas abordados para todas as idades e formações. Se você quer aprender a lidar com a água de maneira integrada, está afim de trocar experiências e colocar a mão na massa, e se preparar melhor para a grave e complexa crise de Água que chegou para ficar, taí a oportunidade!

 Atenção! Curso confirmado, últimas vagas!

Para mais informações, acesse: http://www.humanaterra.org/2015/02/04/agua-manejo-ecologico/

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Palestra no Seminário Nacional de Arquitetura Paisagística – 27/Abr

Como projetar paisagens que acolham e integrem a água de maneira funcional em seus projetos? Como escolher plantas apropriadas para baixa disponibilidade de água? Como projetar áreas verdes considerando as possibilidades de incorporar água de reuso? Essas são algumas questões abordadadas no Seminário Nacional: Arquitetura Paisagística em tempos de crise hídrica, no qual teremos o prazer de oferecer uma palestra focada na incorporação dos conceitos da dita “Infraestrutura Verde”, ou por assim dizer, dos serviços ecossistêmicos oferecidos pela natureza inseridos num contexto de planejamento urbano em que o manejo apropriado de água passa a ser incorporado como elemento fundamental para a criação de cidades mais resilientes. Bom assunto para um, ou mais dedos de prosa!

Mais informações em http://www.abap.org.br

Saudações!

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Palestra Água, Cidade e Permacultura: Do colapso à resiliência (01/Abr – 12hs)

Na Faculdade de Medicina da USP, à Avenida Doutor Arnaldo, 455 – metrô Clínicas, São Paulo.

Dia 01/Abr, às 12hs, no anfiteatro da Patologia.

Que desafios enfrentamos adiante com o cenário de escassez e crescente contaminação de água na cidade? Como lidar com o surgimento de bactérias resistentes a antibióticos, com a presença de hormonios, farmacos e drogas diversas na água de abastecimento? Uma oportunidade para refletir sobre o colapso do sistema de abastecimento da cidade, e sobre os caminhos para saída rumo a resiliência urbana. Venha! Compartilhe e ajude a divulgar!

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Palestra no Escritório Piloto da Escola Politécnica da USP

De tanto em tanto sou convidado a oferecer palestras, e fico feliz em compartilhar com gente nova e empenhada, que está afim de ouvir e trocar experiências, duvidas e sonhos. Por estar na universidade me fez lembrar de minha retomada no mundo da Engenharia, e da sequência de palestras com o Professor Plinio Tomaz, que adotei como Mestre nesse reinício, um figura cuja atitude de compartilhar o conteúdo me ajudou a esclarecer muitas de minhas dúvidas, e que inspira meu barato de compartilhar materiais de estudo e de trabalho. Aliás, gratidão Plinio!

O filtro do dia foi a chuva que caiu implacável, depois de 30 dias de seca em SP, engarrafando o trânsito e empatando o meio de campo de quem estava a caminho da palestra, eu inclusive. Mas curto chuva, e o pessoal presente, pelo jeito, também. Sala cheia, conhecidos, amigos e gente nova, curto a vibe! Me lembrou do Centro Acadêmico da Mauá, só faltou a mesa de pebolim, os gritos de truco, e o cheiro das máquinas de xerox, inconfundíveis.

Prá não ter que reescrever algo que já foi escrito, compartilho aqui um relato produzido sobre o encontro:

“Realizada no dia 22 de Maio a convite do Escritório Piloto da Escola Politécnica no dia 22/Mai, a palestra e apresentação de Guilherme Castagna atraiu alunos de outros cursos da Universidade de São Paulo, além de alunos e professores de outras universidades, bem como de profissionais envolvidos na temática do uso sustentável da Água para uma apresentação voltada aos alunos do curso de Engenharia. Guilherme compartilhou sua trajetória como Engenheiro Civil, do encantamento inicial com o potencial realizador da engenharia e o início de carreira em obras de construção pesada, do descontentamento gerado pelo reconhecimento do impacto negativo das grandes obras e mudança de rumo profissional com o envolvimento com a permacultura e organizações sócio ambientais, até a retomada profissional como engenheiro, integrando sua formação acadêmica com a perspectiva do design ecológico, dedicado a unir as duas para a promoção de uma integração harmoniosa entre a sociedade e a agua. Destacou a visão em que os alunos passam a ser sementes de uma nova abordagem da engenharia, uma que enxerga e valoriza o potencial do homem no suporte a regeneração dos sistemas naturais, e promove o desenvolvimento da sociedade com base em princípios éticos e de abundancia, numa referencia a obra “Manual de Instruções da Espaçonave Terra”, do engenheiro e visionário americano Buckminster Fuller, e obviamente à permacultura.

Revisitou princípios básicos do design ecológico em aplicações praticas para o Manejo Integrado de Agua, destacando o potencial de geração de impacto positivo das edificações com a redução do consumo de água potável através da adoção de medidas e equipamentos de baixo consumo, complementado pelo aproveitamento de fontes locais para abastecimento de água não-potável, a integração da chuva na paisagem com adoção de técnicas de drenagem sustentável, e o tratamento diferenciado de águas servidas, com a valorização de tratamentos localizados para águas cinzas (sem fezes) e águas pretas (com fezes), fazendo referências à projetos de edifícios residenciais e comerciais, integrantes de seu portfolio de trabalho. Elucidou a aplicação prática dos princípios revisitando dois de seus mais conhecidos e premiados projetos: o Edifício Harmonia 57, vencedor do prêmio internacional Zumtobel 2010 de Sustentabilidade no Ambiente Construído, e destaque nas Bienais de Veneza e de São Paulo, para o qual desenvolveu estratégia e projeto técnico de instalações hidráulicas, aproveitamento de agua de drenagem e de agua de chuva, alinhados a perspectiva do desenvolvimento de baixo impacto (LID – Low Impact Development), em que é minimizado o escoamento superficial, e promovida a melhoria da qualidade da água de escoamento, com uso de telhado verde, paredes verdes dotadas de irrigação por nebulização, e infiltração de água. A seguir despertou a atenção o desenvolvimento de projeto de manejo integrado de aguas pluviais elaborado entre 2012 e 2013 para o entorno do Estádio Nacional de Brasília, em que 100% do uso de agua não-potável do estádio será de água de chuva, tanto dos volumes captado nas coberturas, mas em especial pelos volumes retidos nos elementos de drenagem sustentável adotados, como pavimentos permeáveis, biovaletas, jardins de chuva, wetlands, e um lago, dotado de bombas solares para recirculação e posterior uso para usos não-potáveis no interior do estádio. O estádio hoje pleiteia o nível máximo de certificação LEED, no nível Platinum, certificação não atingida por nenhum outro estádio no mundo. O projeto desenvolvido pela Fluxus Design Ecológico, escritório coordenado por Guilherme, superou as exigências para a certificação estabelecido pelos créditos 6.1 e 6.2, e alcançou níveis exemplares abrindo espaço para pleitear créditos adicionais em função de sua excelência.

O material apresentado está disponível para visualização e download no endereço http://pt.slideshare.net/guicastagna/palestra-no-escritrio-piloto-da-escola-politcnica-da-usp

Apesar de rápido, adorei o encontro, e me empolgo com as possibilidades de facilitar a criação de um espaço renovado dentro da academia para que Engenharia e Permacultura sigam caminhando de mãos dadas, fluindo nas mentes e corações inspirados dos novos alunos, e nas ações promissoras dos futuros engenheiros-permacultores. Convites de parcerias com universidades reforçam  o sentimento. Que assim seja!

PS: Meu sincero agradecimento ao Lucca do EP pelo convite, e ao Bruno pela carona…

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Resultados do WORKSHOP de Aproveitamento de Água de chuva na Casinha

Queridos amigos e parceiros.

Para manter os amantes da água atualizados, assim como todos os outros interessados pela engenharia da água e permacultura, e suas novas formas de relação no dia-a-dia, seguem as imagens dos resultados do WORKSHOP de aproveitamento de água de chuva simplificado realizados no escritório compartilhado entre Fluxus, Livraria Tapioca.Net, EcoSapiens e Estúdio Varanda, durante os dias 22 e 26 de Abril de 2014, na Zona Oeste de São Paulo, SP. Idealizado para pessoas com ou sem experiência, independente de suas formações, teve como objetivo implantar um sistema simplificado de aproveitamento em pequena escala, mas que apresentasse todos os elementos de projeto, independente da escala do projeto a ser desenvolvido: filtro de folhas, descarte de primeira água, freio d’agua, ladrão, etc.

Abaixo algumas fotos do desenvolvimento do WORKSHOP.

O sistema agora vai se integrar ao futuro telhado verde, que será objetivo de uma pesquisa para desenvolvimento de um trabalho de conclusão de curso (TCC), que irá avaliar a capacidade de retenção de água em telhados verdes de diferentes perfis de substrato, bem como a qualidade da água captada em cada módulo do telhado.

Agradeço à todos que estiveram presentes e puderam participar, assim como aqueles que de alguma forma auxiliaram no processo de construção e desenvolvimento do evento, que foi um Sucesso!

Fiquem atentos a notícias e agendas de eventos, divulgadas através do blog e facebook.

Interessou? Cadastre-se no blog e receba as informações postadas aqui.

Atenciosamente,

Leonardo Tannous e Equipe Fluxus

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Curso de Energias Renováveis e montagem de lâmpadas LED de baixo custo

Car@s amig@s,

No início do mês de Abril tivemos a grata oportunidade de aprender sobre a geração de biogás a partir do manejo de esgoto e de outras fontes de matéria orgânica, como plantas aquáticas, resíduos orgânicos e resíduos da produção animal, no curso de Biodigestores e Biossistemas Integrados conduzido por Valmir Fachini. Agora vamos aprofundar na temática das energias renováveis com a condução de Nilson Dias, gerente de projetos do Instituto Pindorama. Sob a perspectiva da permacultura, Nilson abordará estratégias para redução do consumo de energia elétrica, conduzirá oficinas práticas de montagem de lâmpadas LED (mais econômicas, duradouras e amigáveis do que lâmpadas frias ou incandescentes), oferecerá estratégias para solucionar questões de telefonia rural, e nos ensinará como avaliar fontes locais (eólica, solar e hidráulica) para produção de energia renovável, apropriadas a cada contexto, urbano ou rural.

Teremos trechos de teoria, exposições de fotos, estudos de caso e mão na massa, com a montagem e instalação de lâmpadas LED no local do curso, e montagem de um sistema de energia solar fotovoltaico demonstrativo.

Atenção! Não é necessário conhecimento prévio sobre elétrica ou eletrotécnica!

Apenas 15 vagas!

Quando:
24 e 25/Maio de 2014

Onde:
No Sítio Boas Novas, uma propriedade permacultural familiar em pleno processo de implantação na cidade de Pedra Bela, a 120km de São Paulo, situada no início da Serra da Mantiqueira, próximo à Bragança Paulista.

Sobre o facilitador:
fb ledsNilson Dias é Gerente de Projetos do Instituto Pindorama, Permacultor, graduado em Análise de Sistemas e com Pós-graduação em Gerenciamento de Projetos. Técnico em eletrônica desde os 15 anos de idade, oferece cursos e oficinas sobre o tema pelo Brasil, incluindo o tema “energias renováveis” em Curso de Design em Permacultura (PDC) na Morada da Floresta (SP) e no Instituto Pindorama. Participou de vivências em locais de referência como Cal-Earth (Instituto criador do Superadobe na Califórnia), Navdanya com Vandana Shiva, e Satish Kumar em Dehradun.

 

 

 

Inclui:
Certificado, alimentação, e hospedagem em quartos coletivos
(10 camas no local serão destinadas preferencialmente a gestantes e mulheres com crianças de colo, idosos ou portadores de necessidades especiais – traga seu colchonete e/ou saco de dormir)

Alguns Gb de informação (tragam seus HD’s e pen drives)

Investimento:
. preço cheio: R$390

. com desconto: R$350 ( disponível para moradores da região, professores da rede pública de ensino (infantil, fundamental e medio), maiores de sessenta anos, e para grupos a partir de 3 pessoas)

Formas de pagamento:
À vista ou em duas vezes.

+ Informações

Para numero da conta, e outros detalhes do curso: com Guilherme Castagna no endereço fluxus@designecologico.net, ou no fone (11) 98316-2647

 

Realização:
fluxus-final!p

 

 

Livraria Tapioca.Net

 

 

 

 

Apoio:

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WORKSHOP – APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA DE BAIXO IMPACTO – SP

Bem vindos !

É com louvor que apresentamos mais um evento relacionado ao cuidado das Águas no meio urbano.

Aproveitamento da água de chuva em habitações uni-familiares, escritórios compartilhados, sedes de ONG´s,  escolas e creches, seja no meio urbano quanto no meio rural, do semi-árido e caatinga até regiões úmidas.

Este Workshop se destina a arquitetos, engenheiros, projetistas, amantes das águas, permacultores, interessados e pessoas conectadas ao cuidado da água e a redução no consumo de água potável, Bem finito e indispensável para a Manutenção da Vida na Terra.

Facilitador:

Leonardo Tannous possui graduação pelo Centro Universitário Senac (2009) como Engenheiro Ambiental, Livre Docência em Permacultura (2008), Paisagista pela Escola Municipal de Jardinagem SVMA (2010) e Designer para a Sustentabilidade – Eccovillage Design Programme – Gaia Education – UMAPAZ/SVMA (2008). Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase em manejo integrado de água na paisagem, atuando em projetos de aproveitamento de água de chuva, sistemas urbanos de drenagem sustentável, tratamento biológico de efluentes, e como educador socioambiental. Membro da Fluxus Design Ecológico desde Out/2010.

Sobre a Fluxus Design Ecológico:

Fluxus Design Ecológico atua na criação de ambientes regeneradores a partir do manejo integrado de água, em áreas urbanas ou rurais, da escala residencial à comercial ou industrial. É constituída por profissionais com formação acadêmica em arquitetura, agronomia, engenharia civil e ambiental, tendo a Permacultura como elo comum. Fluxus destaca-se pelo desenvolvimento de soluções customizadas de manejo integrado de Água, que contemplam estratégias conjuntas de atendimento das necessidades de curto, médio e longo prazo de empreendimentos, e das demandas do ambiente natural, aliadas a escolhas tecnológicas que apresentem mínimo consumo de recursos, baixa manutenção, alta eficiência, simplicidade de operação, e que essencialmente sirvam de inspiração para uma nova forma de se relacionar com a Água.

DATA:

22 de Abril das 19:00hs às 22:00hs (TEORIA)

&

26 de Abril das 08:30hs às 17:30hs (PRÁTICA)

2014.

Investimento:

R$120,00 à vista

Ou em 2x sendo a primeira parcela no ato da inscrição

e a segunda parcela no dia do evento.

 

Condições especiais para grupos. Entre em contato e verifique.

 

Local:

Rua Pedro Soares de Almeida, 78

 São Paulo, SP (10min do Metrô Vila Madalena)

DÚVIDAS & INSCRIÇÕES:

E-mail: pensaragua@outlook.com

Tel: (11)95146.2776 –tim – ERIKA

(11) 97996.1122 – vivo – LEONARDO

Para efetuar a inscrição é necessário efetuar o depósito

e enviar comprovante anexado para o e-mail acima.

Contamos com sua presença!

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1º Simpósio Brasileiro sobre aplicação de Wetlands Construídos no tratamento de Águas Residuárias

Parte de nossa Equipe Técnica esteve presente no 1º Simpósio Brasileiro sobre aplicação de Wetlands Construídos no tratamento de Águas Residuárias, realizado entre os  dias 09 a 11 de Maio de 2013, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC.

Cerimonial de Abertura - Apresentações Oficiais e Hino Nacional.

Cerimonial de Abertura – Apresentações Oficiais

salão

Hino Nacional

Um evento de grande importância para o Brasil, uma vez que muitas universidades e pesquisadores vêm desenvolvendo seus estudos e aprimorando tecnologias relacionadas aos sistemas biológicos de tratamento de águas residuárias, em especial, os Wetlands Construídos.

O que são Wetlands construídos?

Wetlands (ou brejos) construídos são bacias alagadas com nível d’agua variável, estruturada para potencializar o tratamento realizado em ambiente aquático, com a melhoria de diversos parâmetros de qualidade, incluindo a retenção pontual de nutrientes, de forma natural.

Existem três principais tipos de Wetlands em relação ao fluxo hidráulico:

Wetland Construído de Fluxo Vertical Descendente

Wetland Construído de Fluxo Vertical Descendente FONTE: Andrade 2002.

Wetland Construído de Fluxo Vertical Descendente
FONTE: Andrade 2002.

Wetland Construído de Fluxo Vertical Ascendente

Wetland Construído de Fluxo Vertical Ascendente

Wetland Construído de Fluxo Vertical Ascendente
FONTE: Caderno de Agroecologia das Terras Altas da Mantiqueira-MG 2010

Wetland Construído de Fluxo Horizontal

Esta categoria se sub-divide em filtro de fluxo Superficial (água aparente) e fluxo Sub-superficial (sem água aparente)

horizontal

Wetland Construído de Fluxo Horizontal Sub-superficial

As Wetlands de fluxo Horizontal Superficial carregam certo receio por parte dos projetistas, uma vez que a lâmina d´água fica aparente, podendo ser criatório de mosquitos causadores de doenças, como o mosquito causador da dengue (Aedes aegypti).

A Fluxus apresentou no Simpósio a aplicação do conceito de utilização de wetlands para melhoria da qualidade de águas pluviais, conforme utilizado no projeto do Estádio Nacional de Brasília “Mané Garrincha”, onde foi adotado sistema com plantas emergentes, fixas através de suas raízes à um substrato, e cujas folhas crescerão acima da superfície da lâmina d’água.

Em cada uma das duas lâminas  do lago, há uma bomba solar que faz a recirculação da água entre o lago e a região de Wetland, favorecendo a oxigenação da água, e possibilitando a filtragem complementar da água pelo sistema de tratamento em Wetland de fluxo horizontal superficial, eliminando a formação de criatórios de mosquitos através da movimentação da água.

Wetland Construído Horizontal de Fluxo Superficial

Wetland Construído Horizontal de Fluxo Superficial

Enquanto a aplicação de wetlands no tratamento de águas residuárias (esgoto doméstico, efluentes de agroindústrias, lixiviado de aterros sanitários e outras aplicações similares) é realizada por sistemas plantados geralmente com suporte de material filtrante como pedra e areia, a dinâmica no tratamento de águas pluviais com vistas à redução da carga de poluição difusa pode ser feita sem o aporte destes materiais, reduzindo significativamente o custo, e o impacto ambiental (dispensando as operações de mineração de areia e pedra bem como toda a cadeia a ela associada), facilitando ainda a manutenção dos sistemas.

Poluição Difusa

É a poluição levada aos corpos d’agua pelo escoamento superficial de água a partir de áreas impermeáveis ou de baixa permeabilidade, como quintais, telhados, estacionamentos, e vias públicas, sendo dita difusa pois apresenta diversas origens de dificil identificação, podendo ser proveniente da emissão de escapamentos ou motores de veículos, de produtos químicos usados na limpeza e lavagem de pisos, óleos e graxas, bitucas de cigarro, resíduos sólidos, fezes de animais, e de fertifilizantes químicos, principalmente na área rural. Estudos recentes mostram que a carga de poluição difusa presente nos rios é maior do que aquele proveniente de ligações de esgoto (oficiais ou clandestinas), mostrando a importância da adoção de sistemas de melhoria de qualidade de águas pluviais no meio urbano, ou rural. Estes sistemas recebem o nome de “medidas compensatórias”, pois são dimensionados para compensar a criação de áreas impermeáveis com a redução da vazão de escoamento de pico, e com a melhoria da qualidade de água. Quando planejados num âmbito de maior escopo, são também chamados de infraestrutura verde.

Visita de Campo

No último dia do Evento foi realizada uma visita de campo a um dos sistemas implantados pela empresa Rotária do Brasil,  para o tratamento de esgoto de um condomínio residencial em um sistema de tratamento composto por reator anaeróbio compartimentado seguido de Wetland Construído de Fluxo Vertical Descendente. A desinfecção é feita através de pastilha dosadora de cloro e o efluente é devolvido ao corpo d´água local com qualidade atendendo os padrões exigidos pelo CONAMA

Grupo durante visita a campo.

Grupo durante visita a campo

Controle de Nível na saída do tratamento.

Controle de Nível na saída do tratamento

Somos gratos por ter conhecido novas pessoas e re-encontrado velhos amigos parceiros engajados pela causa do cuidado das nossas águas. Não importa onde estejamos, é nosso dever se responsabilizar de forma cuidadosa pelo tratamento de nossas águas servidas, devolvendo-as no mínimo tão limpas quanto a água que usamos. Fluxus está empenhada em aplicar tecnologias acessíveis e disponíveis, com baixíssimos gastos de operação e manutenção e com excelentes resultados de eficiência no tratamento das águas residuárias em projetos rurais e urbanos.

Além de purificar a água, as wetlands, uma vez implantadas passam a ser habitats para fauna local, belíssimos jardins, com potencial produção de fibras e biomassa, além de se tornar ambientes que acrescem umidade no entorno, favorecendo a regeneração dos ecossistemas.

Participantes do 1º Seminário de Wetlands Construidas (Brasil, Florianópolis/2013)

Participantes do 1º Seminário de Wetlands Construídas (Brasil, Florianópolis/2013)

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