Como foi o Workshop Jardins de Chuva nas Cidades: Teoria, Visita e Reflexões

No dia 23 de março, ocorreu um evento marcante: o Workshop e Visita Técnica intitulado “Jardins de Chuva nas Cidades: Teoria, Visita e Reflexões”. Atendendo a pedidos de interessados, decidimos abrir o curso online e para nossa grata surpresa, contamos com a participação de pessoas não apenas do Brasil, mas também do exterior.

Para aqueles que puderam estar presentes em São Paulo para o curso presencial, foi uma oportunidade enriquecedora de imersão, onde tivemos a chance de interagir pessoalmente e trocar experiências com profissionais engajados em projetar jardins de chuva em todo o país.

Pela manhã, desfrutamos de diversas apresentações que abordaram conceitos, exemplos, referências e inspirações, contando com a contribuição de nomes como Guilherme Castagna e Thais Pimenta da Fluxus, Nik Sabey do @novasarvoresporai, Fernando Sassioto da @OS3Arquitetura, Cintia Dotto da prefeitura de Melbourne e Li Faria e Silva da @EscoladaCidade.

Após a parte teórica, os participantes tiveram a oportunidade de colocar em prática o conhecimento adquirido durante o curso, participando de um ateliê e esclarecendo dúvidas remanescentes. Os participantes online também se envolveram em um projeto real de uma das participantes em Recife, com orientação direta de Guilherme.

Na parte da tarde, para os participantes presentes em São Paulo, realizamos uma visita técnica para explorar três áreas da cidade que possuem jardins de chuva, desde aqueles já estabelecidos até os que estão em fase de implantação. A chuva, de forma providencial, abençoou todo o período da visita, proporcionando aos participantes a chance de observar na prática o funcionamento dos jardins, entender de perto as problemáticas apresentadas e discutir maneiras de contornar os desafios na implantação de jardins em espaços públicos, bem como aprimorar sua eficiência.

Os participantes saíram satisfeitos e ansiosos por mais conhecimento, solicitando um curso de aprofundamento. Estamos iniciando os preparativos para este curso, que será desenvolvido em um formato prolongado de estudo e prática, com encontros nos finais de semana e, provavelmente, com atividades práticas.

Se você ficou de fora dessa experiência incrível, por que não se junta a esta turma maravilhosa que se formou? Se a ideia agrada, compartilhe conosco!

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Caminhos para o Cuidado com a Água: Projeto de Monitoramento de Desmatamento em Mananciais da RMSP

Preparados para uma experiência enriquecedora e esclarecedora? O evento “Caminhos para o Cuidado com a Água: Projeto de Monitoramento de Desmatamento em Mananciais da RMSP” está chegando, e é hora de marcar no calendário e se preparar para uma tarde repleta de aprendizado e divulgar cruciais sobre a preservação da Mata Atlântica e a proteção dos gestores na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

Este evento, que acontece no dia 28 de setembro, a partir das 17h (hora de Brasília), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), é uma iniciativa conjunta do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS Brasil), SEMIL e do mandato da deputada Marina Helou, com o apoio valioso de diversos parceiros comprometidos com a preservação ambiental.

O destaque do evento é uma abordagem multifacetada sobre como as ações urbanas podem contribuir para a proteção dos mananciais e, por consequência, para a Segurança Hídrica da cidade de São Paulo. Teremos palestras curtas e mesas de debate que abordarão temas cruciais no cuidado com a Água.

Nossa convidada especial, Thais Pimenta, da Fluxus Design Ecológico, traz sua expertise e paixão pelo tema para o evento. Thais é uma arquiteta paisagista renomada com mais de 10 anos de experiência no Brasil e na Austrália. Seu trabalho incorpora elementos inovadores, como jardins de chuva, alagados construídos e hortas urbanas, tudo com o objetivo de integrar a infraestrutura de água à paisagem urbana e promover a conscientização da comunidade sobre a importância da natureza em nossas vidas..

Além disso, Thais traz consigo a experiência de aplicar o conceito de co-design em projetos públicos na Austrália, uma abordagem que enriqueceu projetos e fortaleceu o senso de pertencimento das comunidades em relação ao ambiente local. Sua participação no evento promete enriquecer as discussões sobre como podemos criar ambientes urbanos mais sustentáveis ​​e seguros para as futuras gerações. Thais conduzirá o fio ligando crianças, o espaço urbano, ruas seguras e jardins de chuva

Para aqueles que não puderam comparecer pessoalmente, o evento será transmitido AO VIVO no canal do Instituto Democracia e Sustentabilidade no YouTube. Você pode acessar a transmissão através deste link: Assista aqui .

Não perca esta oportunidade de se envolver em divulgação crucial sobre a preservação da Mata Atlântica, a proteção dos mananciais e a construção de um futuro mais sustentável para todos. Junte-se a nós no evento “Caminhos para o Cuidado com a Água” e contribua para o cuidado com o nosso planeta.

Esperamos vê-los lá! 🌿💧🌳

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Uma praça e a Água – estudo de caso

Em uma situação de grande adensamento como o da cidade de São Paulo é preciso otimizar o uso de cada espaço na tentativa de dar chance para que o meio natural possa ter uma chance de co-existir com a estrutura construída somente para o uso humano.

Nesse contexto, uma possibilidade se abre na potencialização das praças e parques existentes. Além de seu objetivo original de oferecer à população áreas de lazer, com paisagismo que favorizam o contemplar de uma vege­tação ordenada e dentro do possível de pouca manutenção, essas áreas podem de fato contribuir para reconstruir um grau de biodiversidade em meio a um território urbano consolidado.

Um processo de conscientização capaz de transformar a percepção e o tratamento dessas áreas deve incluir não somente os órgãos responsá­veis, mas também a população para a qual esses espaços fazem parte da vivência cotidiana.

A Iniciativa Citymakers é uma rede transcultural e transdisciplinar de criadores de mudanças em busca de caminhos alternativos para cidades habitáveis. O grupo surgiu e atuou no continente Europeu e na China. Agora, a paulistana Kika Yang, radicada em Berlin, em parceria com o Goethe-Institut São Paulo, propõem um primeiro estudo de caso no Brasil.

Justamente pela possibilidade de articulação com membros da comunida­de local, a Praça Júlio Cesar Vanini, no bairro da Vila Mariana em São Paulo foi escolhida como estudo de caso na criação de um protótipo de um conjunto de ações que poderiam se repetir em outras áreas verdes das cidades brasileiras de alta densidade. O tema abordado durante o primeiro encontro é a AGUA.

Nesse aspecto a Praça Júlio Cesar Vanini se mostra interessante, devido a presença de uma nascente em seu território. Uma das perguntas que o projeto se propõe a investigar será portanto: De que maneira essa água pode ser aproveitada de maneira que não prejudique o meio-ambiente?

A visita de campo e a roda de conversa serão conduzidas por Guilherme Castagna, da Fluxus. O evento será gratuito!

Dia: 25.08.2022
Horário: das 15 às 18h
Local: Praça Júlio Cesar Vanini
Ponto de encontro: Na quadra esportiva, altura da Rua Ana Demerson, 119

Nos vemos lá

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IV Fórum da Água da Região Metropolitana de Ribeirão Preto

O IV Fórum da Água da Região Metropolitana de Ribeirão Preto será realizado na sexta-feira, dia 28 de maio, a partir das 16h. O evento remoto, que inicialmente seria realizado no dia 22 de março, em comemoração ao Dia Mundial da Água, precisou ser adiado em razão de o Município ter decretado Lockdown, na tentativa de melhorar os números da pandemia da Covid-19 na nossa cidade.

O evento será transmitido, ao vivo, no canal do Youtube da TV Câmara, e contará com a participação de quatro renomados palestrantes, tendo como tema “Nossos rios e córregos urbanos – Soluções para revitalização”.

Nosso objetivo é discutir e apresentar soluções contemporâneas para rios e córregos urbanos, considerando a situação atual dos corpos d’água de Ribeirão Preto. Desde aspectos ambientais até melhorias dos espaços públicos para lazer, além de repensar o verde dentro do planejamento urbano.

Os palestrantes são: Celso Graminha, geólogo, mestre em Ciências e perito ambiental do Ministério Público; Guilherme Castagna, engenheira civil e designer ecológico, especialista em Manejo Integrado da Água; Marcela Petenusci, arquiteta e urbanista, mestre em Engenharia Civil – Saneamento e doutora em Engenharia Ambiental; e Mayra Mucha, engenheira Sanitária e Ambiental, especialista em Urbanismo.

Após as palestras será realizada uma mesa de debate formada por autoridades da cidade que discutirão sobre água, planejamento e meio ambiente. Participe!

☑Inscreva-se: https://forms.gle/G2yZ4o3MdoquDAw37

Dia: 28/05/2021 (sexta-feira)
Horário: 16:00 às 18: h
Local: https://www.youtube.com/c/tvcamararibeiraopreto

Aguardamos você!

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Lançamento do Doc Volume Vivo – episódio 2

Aconteceu na quinta passada, na Sala Crisantempo em São Paulo, o lançamento oficial do segundo episódio do Volume Vivo, um documentário produzido pelo diretor Caio Ferraz, e dividido em 4 episódios que procura explorar as causas e possíveis soluções para a crise da água que paira sobre o Sudeste do país. Caio também esteve envolvido na direção do excelente Entre Rios, um documentário que conta como ocorreu o processo de urbanização de São Paulo, e como a cidade “enterrou” seus corpos d’agua numa sequência impressionante de medidas.

O segundo episódio do Volume Vivo  – Água de Dentro, se debruça sobre o conceito e importância fundamental da gestão local e integrada das águas urbanas, reconhecendo a falência do modelo adotado em São Paulo, e em outros tantos lugares do mundo, de valorizar a busca de água em outras bacias em processos de transposição, em detrimento da água local, ou água de dentro (da bacia hidrográfica), como colocado no filme. Por trabalhar com este principio da gestão local das águas pude contribuir diretamente com a conceituação do episodio, e tive a oportunidade de explorar parte do conteudo no próprio filme, que já está disponível online a partir de hoje! Assista, partilhe, leve adiante! As soluções são mais simples do que pode se imaginar, a julgar pela dimensão da crise, confira!

Guilherme Castagna

 

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Mostra Rios e Ruas, e o despertar de Sampa para seus rios

Você sabia que SP tem mais de 3.000km de rios escondidos abaixo do asfalto? Se este número te soa estranho venha se surpreender com os fatos, fotos, e todo conteúdo explorado pela Mostra Rios e Ruas, que acontece na Praça Victor Civita até o dia 31/Julho, e que conta hoje com uma oficina tocada pela iniciativa Rios e Ruas, junto à programação do Planeta no Parque 2014.

A iniciativa coordenada pelos queridos José Bueno e Luiz de Campos Jr, inspiradora da Mostra de mesmo nome, leva as pessoas a conhecerem nascentes e rios da cidade, resgatando a história e os motivos que a levaram a esconder seus rios e córregos, mostrando os enormes impactos negativos dessa escolha, e discutindo os caminhos possíveis para trazer os rios novamente à tona. As oficinas acontecem a pé ou de bicicleta, percorrendo os caminhos das nascentes à foz, traduzindo os sinais da presença da água na paisagem urbana aos olhares destreinados: taiobas, lírios e figueiras mostrando a presença invisível da água em praças e áreas verdes, nascentes de água límpida brotando em meio ao concreto, água bombeada do subsolo dos prédios na sarjeta das ruas, são apenas alguns sinais. Alem das expedições, a Mostra Cultural expõe conteúdo instigante em infográficos, fotos e textos expostos em painéis na Praça, além de trabalhos com a visão singular de artistas sobre a cidade e sua relação com a água, do grafite do Zezão, às instalações de Eduardo Srur, e desenhos, pinturas e ilustrações de Danilo Zamboni, Paulo Von Poser e Carla Caffé.

A Mostra sensibiliza, pela consciência e pelos sentidos, para a adoção de uma nova forma de se relacionar com a Água nas cidades, o mote que move a Fluxus desde sua criação. É uma alegria e uma honra fazer parte deste movimento, de pessoas e instituições dedicadas e apaixonadas pela causa, gente que faz! Confiram e atentem aos novos passos da Mostra, vem coisa boa por ai!

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Iniciando 2013, e entrevista na rádio CBN sobre despoluição do Rio Sorocaba

Querid@s amig@s,

Retomando formalmente nossos trabalhos após o período de festas, e abençoados pelas chuvas que nos regaram nesse período, compartilho uma entrevista oferecida em 20/Dez ao programa Cidades Sustentáveis, da rádio CBN, sobre o inspirador programa de despoluição do Rio Sorocaba, algumas reflexões sobre a viabilidade e sobre os desafios inerentes à implantação de programas similares em São Paulo, e sonhos de convivência harmônica com os rios da metrópole.

http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/cidades-sustentaveis/2012/12/13/RIO-SOROCABA-E-A-PROVA-DE-QUE-E-POSSIVEL-DESPOLUIR-UM-RIO.htm

Desejamos a tod@s um 2013 de plenitude e realizações, regado por banhos de alegria e pelos aprendizados proporcionados em 2012. Gratidão a todos os clientes, parceiros e amig@s pela oportunidade de permitir com que nossos trabalhos fortaleçam o estabelecimento de uma nova Relação com a Água nas cidades e no campo, em todos os sentidos.

  • Rádio CBN
  • Castro Mello Arquitetos
  • Benedito Abbud Arquitetura Paisagística
  • EcoArenas
  • Peter Webb
  • SPAventura
  • IPESA
  • iBiosfera
  • Grupo Oficina
  • Zabo Engenharia
  • ONG Girassol
  • Item 6 Arquitetura
  • Archidomus Arquitetura
  • Fundação Julita
  • EcoSapiens
  • Felipe Barros Videoarte
  • Adolfo Borges
  • MaisArgumento
  • ABCP – Soluções para Cidades
  • FCTH, na pessoa do Prof. Luiz Orsini
  • Prof. Nilo Nascimento e Prof. Márcio Baptista, Depto Hidráulica-UFMG
  • Rede Nossa São Paulo – Plataforma Cidades Sustentáveis
  • Rios e Ruas
  • Ecofocus
  • Sérgio Pamplona
  • Casa dos Hólons
  • Janell Kapoor
  • Tomaz Lotufo e Escola da Cidade
  • Prof. Plínio Tomaz
  • Ampliare Arquitetura
  • Sérgio Sampaio Arquitetura
  • Brock Dolman
  • Herbert Dreisetl
  • John Todd e Ocean Arks Int’l
  • Michael Braungart e Douglas Mulhall, EPEA Hamburg
  • EPEA Brasil
  • OIA
  • DEPAVE – SVMA/PMSP
  • Humanaterra
  • Floresta dos Unicórnios
  • Morada da Floresta
  • Casa Jaya
  • Livraria Tapioca.Net

Com nossas melhores vibrações,

Guilherme Castagna e Equipe Fluxus

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33 bairros de SP ainda despejam esgoto no Tietê – dá pra acreditar?

Morumbi, Ipiranga e Vila Mariana são alguns que ainda não têm a rede das casas conectada aos coletores e estações de tratamento

07 de julho de 2010 | 0h 00
Eduardo Reina – O Estado de S.Paulo

Trinta e três bairros de São Paulo, entre eles Morumbi, Vila Mariana, Santo Amaro e Ipiranga, ainda despejam parte de seu esgoto no Rio Tietê. Eles não têm a rede das casas ligada aos coletores-tronco que levam os dejetos para estações de tratamento. Também fazem parte da lista Jabaquara, Aricanduva e Casa Verde. Na Região Metropolitana de São Paulo, 16 cidades apresentam o mesmo problema.

São ao menos 3,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo sem esgoto tratado. O número se refere apenas aos 34 municípios da região atendidos pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Em outras cinco cidades, o serviço fica a cargo de empresas municipais.

As estações de tratamento já existem. O governo estadual promete construir, nos próximos cinco anos, 768 quilômetros de sistema coletor de esgoto, a tubulação que recebe os dejetos das casas e leva para o tratamento.

Desse total, 105 quilômetros estão em obra na capital e nove cidades da Grande São Paulo. A instalação de outros 662 quilômetros está em licitação, que deve ser concluída em dezembro. Eles atenderão os bairros da capital ainda sem rede coletora e outros 16 municípios da Grande SP. Até hoje, 190 quilômetros já foram executados em parte de 62 bairros da capital e cinco municípios da área metropolitana.

Fase 3. O plano integra a fase 3 do Projeto Tietê, iniciado há 18 anos e que já consumiu mais de R$ 3 bilhões. Os 958 quilômetros de redes coletoras vão se integrar às já existentes, com 18 mil quilômetros de extensão. Parece ser um número grande, mas é insuficiente diante da gravidade do problema de poluição das águas dos rios e mananciais da Grande São Paulo.

Hoje, apenas 85% do esgoto da Região Metropolitana é coletado. Isso equivale a jogar nos rios e represas cerca de 2.550 litros por segundo de dejetos in natura. E dos 14.450 l/s coletados, apenas 10.115 l/s são tratados. O restante é despejado nos rios por falta de coletores-tronco. Em um dia, 596,5 milhões de litros de esgoto são despejados nos córregos e rios da Grande São Paulo, indo parar no Rio Tietê. É o mesmo que esvaziar 238,6 piscinas olímpicas de sujeira pura no principal rio do Estado.

Há quem discorde dos números da Sabesp sobre o esgoto gerado pelos mais de 20 milhões de habitantes da Grande São Paulo. O engenheiro Júlio César Cerqueira Neto, ex-presidente do Comitê da Bacia do Alto Tietê, diz que são produzidos 65 mil l/s de esgotos sanitários. “Então, mais de 50 mil l/s de esgoto contribuem para poluir os rios.”

A poluição das águas por esgoto é um problema de saúde pública. Os esgotos domésticos têm bactérias que causam cólera, hepatite infecciosa, disenteria, micoses, conjuntivites, otites e febre tifoide, segundo especialistas em saúde.

Contrato. Até o final do mês, a Sabesp deve assinar contrato de novo financiamento no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 600 milhões para a terceira etapa do Projeto Tietê. Outros US$ 200 milhões dos cofres estaduais também serão investidos. As tubulações levarão parte do esgoto para as cinco estações de tratamento: ABC, Barueri, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano. Juntas, elas têm capacidade de tratar quase 16 mil l/s.

Segundo o governo estadual, no fim da terceira etapa, em 2015, 87% da população da Grande São Paulo terá coleta de esgoto e 84% desse montante será tratado. Os 958 quilômetros de coletores-tronco deverão custar R$ 2,04 bilhões.

Lá tem…

Paris, França
O projeto de limpeza do Rio Sena, em Paris, durou mais de 70 anos. Ele recebia parte do esgoto doméstico, como em São Paulo. Mas o rio francês apresenta vazão de 50 mil litros por segundo – aqui, chega-se a 34 mil l/s.

Seul, Coreia do Sul
O Cheonggyecheon dividia a cidade de Seul ao meio e foi canalizado em 1978. A prefeitura construiu um “Minhocão” sobre o rio. Nesta década, as pistas foram demolidas, a região revitalizada, as águas despoluídas e o local hoje é utilizado para lazer.

– Projeto Tietê

1ª fase (1992 a 1998)
Com verba de US$ 1,1 bilhão, incluiu a construção de três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs): ABC, São Miguel e Parque Novo Mundo. Além de 1,8 mil km de coletoras-tronco, interceptores e redes coletoras. Ampliou a coleta para 1 milhão de moradores – índices passaram de 63% a 80%. Já os de tratamento subiram de 20% a 62%.

2ª fase (1998 a 2009)
Com verba de US$ 400 milhões, atendeu mais de 1 milhão de pessoas, com 1,6 mil km de tubulações e foco no Rio Pinheiros. Os índices de coleta passaram de 80% para 84% e os de tratamento, de 62% para 70%.

3ª fase (2010 a 2015)
Com verba de US$ 800 milhões, compreende a construção de 958 km de coletores-tronco e interceptores. Ampliará a capacidade de tratamento em 7,4 mil litros por segundo. No final, estima-se que atenderá 87% da população.

4ª fase (2015 a 2018)
Com verba indefinida, pretende universalizar a coleta e o tratamento de esgoto na Grande SP. Além de atender 3 milhões de pessoas que habitam regiões invadidas e áreas irregulares.

Fonte: 33 bairros de SP ainda despejam esgoto no Tietê

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