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TEDx Jurubatuba – Especial Dez/2022

Muitos de vocês já devem ter ouvido falar das TED Talks – palestras rápidas e inspiradoras oferecidas por pessoas que tenham um profundo envolvimento com um tema central que age como pano de fundo para todos os oradores.

Nove anos já se passaram desde que Guilherme Castagna ofereceu uma fala no TEDx 2.0 Cidades Sustentáveis, em São Paulo, sob o tema “Água, chuva, esgoto, e meu sonho de nadar no Tietê”. E agora, para fechar o ano 2022, convidamos para o TEDx Jurubatuba que acontece no dia 20/Dez em São Paulo, parceiros e parceiras que também acreditam no poder de impacto global das ações locais que emergem em nossa sociedade.

O encontro presencial tem apenas 100 vagas, com ingressos a venda pela plataforma Sympla até o dia 19/Dez.

Confira no Instagram @TEDX JURUBATUBA o nome de cada palestrante convidado para contar sua história de afeto pela lugar onde vivemos – cheio de parceiros nossos com quem temos tido o prazer, alegria e honra de trabalhar e conviver ao longo dos últimos tantos anos.

E pra encerrar com chave de ouro, todos inscritos no evento serão contemplados em primeira mão com um livro sobre os doze anos do projeto Rios e Ruas, escrito por João Prata.

. Data do evento: 20/dez/20222
. Horário: 14:00 às 18:00 h (horário de Brasília)
. Local: Learning Village – Rua Harmonia, 1250 – Vila Madalena, São Paulo – SP, 05435-001

Cronograma
13:00 – 14:00: Identificação e Credenciamento
14:00: Início do evento
14:05 – 15:40: Primeiro Bloco
15:40 – 16:00: Pausa e Coffee Break
16:00 – 18:00: Segundo Bloco
18:00: Fim do evento

– Todo o evento será gravado para posterior disponibilização gratuita das palestras individuais nos canais oficias do TEDx.

Ingressos em: https://www.sympla.com.br/evento/tedxjurubatuba/1811947

Ajude a divulgar entre os seus, e se puder, chegue junto!

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Iniciando 2013, e entrevista na rádio CBN sobre despoluição do Rio Sorocaba

Querid@s amig@s,

Retomando formalmente nossos trabalhos após o período de festas, e abençoados pelas chuvas que nos regaram nesse período, compartilho uma entrevista oferecida em 20/Dez ao programa Cidades Sustentáveis, da rádio CBN, sobre o inspirador programa de despoluição do Rio Sorocaba, algumas reflexões sobre a viabilidade e sobre os desafios inerentes à implantação de programas similares em São Paulo, e sonhos de convivência harmônica com os rios da metrópole.

http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/cidades-sustentaveis/2012/12/13/RIO-SOROCABA-E-A-PROVA-DE-QUE-E-POSSIVEL-DESPOLUIR-UM-RIO.htm

Desejamos a tod@s um 2013 de plenitude e realizações, regado por banhos de alegria e pelos aprendizados proporcionados em 2012. Gratidão a todos os clientes, parceiros e amig@s pela oportunidade de permitir com que nossos trabalhos fortaleçam o estabelecimento de uma nova Relação com a Água nas cidades e no campo, em todos os sentidos.

  • Rádio CBN
  • Castro Mello Arquitetos
  • Benedito Abbud Arquitetura Paisagística
  • EcoArenas
  • Peter Webb
  • SPAventura
  • IPESA
  • iBiosfera
  • Grupo Oficina
  • Zabo Engenharia
  • ONG Girassol
  • Item 6 Arquitetura
  • Archidomus Arquitetura
  • Fundação Julita
  • EcoSapiens
  • Felipe Barros Videoarte
  • Adolfo Borges
  • MaisArgumento
  • ABCP – Soluções para Cidades
  • FCTH, na pessoa do Prof. Luiz Orsini
  • Prof. Nilo Nascimento e Prof. Márcio Baptista, Depto Hidráulica-UFMG
  • Rede Nossa São Paulo – Plataforma Cidades Sustentáveis
  • Rios e Ruas
  • Ecofocus
  • Sérgio Pamplona
  • Casa dos Hólons
  • Janell Kapoor
  • Tomaz Lotufo e Escola da Cidade
  • Prof. Plínio Tomaz
  • Ampliare Arquitetura
  • Sérgio Sampaio Arquitetura
  • Brock Dolman
  • Herbert Dreisetl
  • John Todd e Ocean Arks Int’l
  • Michael Braungart e Douglas Mulhall, EPEA Hamburg
  • EPEA Brasil
  • OIA
  • DEPAVE – SVMA/PMSP
  • Humanaterra
  • Floresta dos Unicórnios
  • Morada da Floresta
  • Casa Jaya
  • Livraria Tapioca.Net

Com nossas melhores vibrações,

Guilherme Castagna e Equipe Fluxus

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33 bairros de SP ainda despejam esgoto no Tietê – dá pra acreditar?

Morumbi, Ipiranga e Vila Mariana são alguns que ainda não têm a rede das casas conectada aos coletores e estações de tratamento

07 de julho de 2010 | 0h 00
Eduardo Reina – O Estado de S.Paulo

Trinta e três bairros de São Paulo, entre eles Morumbi, Vila Mariana, Santo Amaro e Ipiranga, ainda despejam parte de seu esgoto no Rio Tietê. Eles não têm a rede das casas ligada aos coletores-tronco que levam os dejetos para estações de tratamento. Também fazem parte da lista Jabaquara, Aricanduva e Casa Verde. Na Região Metropolitana de São Paulo, 16 cidades apresentam o mesmo problema.

São ao menos 3,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo sem esgoto tratado. O número se refere apenas aos 34 municípios da região atendidos pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Em outras cinco cidades, o serviço fica a cargo de empresas municipais.

As estações de tratamento já existem. O governo estadual promete construir, nos próximos cinco anos, 768 quilômetros de sistema coletor de esgoto, a tubulação que recebe os dejetos das casas e leva para o tratamento.

Desse total, 105 quilômetros estão em obra na capital e nove cidades da Grande São Paulo. A instalação de outros 662 quilômetros está em licitação, que deve ser concluída em dezembro. Eles atenderão os bairros da capital ainda sem rede coletora e outros 16 municípios da Grande SP. Até hoje, 190 quilômetros já foram executados em parte de 62 bairros da capital e cinco municípios da área metropolitana.

Fase 3. O plano integra a fase 3 do Projeto Tietê, iniciado há 18 anos e que já consumiu mais de R$ 3 bilhões. Os 958 quilômetros de redes coletoras vão se integrar às já existentes, com 18 mil quilômetros de extensão. Parece ser um número grande, mas é insuficiente diante da gravidade do problema de poluição das águas dos rios e mananciais da Grande São Paulo.

Hoje, apenas 85% do esgoto da Região Metropolitana é coletado. Isso equivale a jogar nos rios e represas cerca de 2.550 litros por segundo de dejetos in natura. E dos 14.450 l/s coletados, apenas 10.115 l/s são tratados. O restante é despejado nos rios por falta de coletores-tronco. Em um dia, 596,5 milhões de litros de esgoto são despejados nos córregos e rios da Grande São Paulo, indo parar no Rio Tietê. É o mesmo que esvaziar 238,6 piscinas olímpicas de sujeira pura no principal rio do Estado.

Há quem discorde dos números da Sabesp sobre o esgoto gerado pelos mais de 20 milhões de habitantes da Grande São Paulo. O engenheiro Júlio César Cerqueira Neto, ex-presidente do Comitê da Bacia do Alto Tietê, diz que são produzidos 65 mil l/s de esgotos sanitários. “Então, mais de 50 mil l/s de esgoto contribuem para poluir os rios.”

A poluição das águas por esgoto é um problema de saúde pública. Os esgotos domésticos têm bactérias que causam cólera, hepatite infecciosa, disenteria, micoses, conjuntivites, otites e febre tifoide, segundo especialistas em saúde.

Contrato. Até o final do mês, a Sabesp deve assinar contrato de novo financiamento no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 600 milhões para a terceira etapa do Projeto Tietê. Outros US$ 200 milhões dos cofres estaduais também serão investidos. As tubulações levarão parte do esgoto para as cinco estações de tratamento: ABC, Barueri, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano. Juntas, elas têm capacidade de tratar quase 16 mil l/s.

Segundo o governo estadual, no fim da terceira etapa, em 2015, 87% da população da Grande São Paulo terá coleta de esgoto e 84% desse montante será tratado. Os 958 quilômetros de coletores-tronco deverão custar R$ 2,04 bilhões.

Lá tem…

Paris, França
O projeto de limpeza do Rio Sena, em Paris, durou mais de 70 anos. Ele recebia parte do esgoto doméstico, como em São Paulo. Mas o rio francês apresenta vazão de 50 mil litros por segundo – aqui, chega-se a 34 mil l/s.

Seul, Coreia do Sul
O Cheonggyecheon dividia a cidade de Seul ao meio e foi canalizado em 1978. A prefeitura construiu um “Minhocão” sobre o rio. Nesta década, as pistas foram demolidas, a região revitalizada, as águas despoluídas e o local hoje é utilizado para lazer.

– Projeto Tietê

1ª fase (1992 a 1998)
Com verba de US$ 1,1 bilhão, incluiu a construção de três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs): ABC, São Miguel e Parque Novo Mundo. Além de 1,8 mil km de coletoras-tronco, interceptores e redes coletoras. Ampliou a coleta para 1 milhão de moradores – índices passaram de 63% a 80%. Já os de tratamento subiram de 20% a 62%.

2ª fase (1998 a 2009)
Com verba de US$ 400 milhões, atendeu mais de 1 milhão de pessoas, com 1,6 mil km de tubulações e foco no Rio Pinheiros. Os índices de coleta passaram de 80% para 84% e os de tratamento, de 62% para 70%.

3ª fase (2010 a 2015)
Com verba de US$ 800 milhões, compreende a construção de 958 km de coletores-tronco e interceptores. Ampliará a capacidade de tratamento em 7,4 mil litros por segundo. No final, estima-se que atenderá 87% da população.

4ª fase (2015 a 2018)
Com verba indefinida, pretende universalizar a coleta e o tratamento de esgoto na Grande SP. Além de atender 3 milhões de pessoas que habitam regiões invadidas e áreas irregulares.

Fonte: 33 bairros de SP ainda despejam esgoto no Tietê

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