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LivMundi – Saneamento e Salutogenesis

O LivMundi 2020, Festival de vida sustentável, acontecerá do dia 3 ao dia 9 de outubro de 2020, com o intuito de democratizar conhecimentos sobre sustentabilidade e te ajudar a ter um dia a dia mais ecológico. Um evento 100% online e gratuito, que trará oficinas, conversas, performaces, reflexões e vários convidados maravilhosos para partilhar seus conhecimentos e experiências.

E, dentre eles, Guilherme Castagna e Lilian Hengleng farão uma conversa, no dia 05/10 às 17:30, sobre saneamento com um olhar que te trará novas percepções. Vamos investigar o os fluxos e interações das águas, das populações humanas e tantas outras vidas que formam nossos ecossistemas. Este é um convite para clarear nossos processos cotidianos que envolvem a água e como eles podem se integrar aos sistemas naturais.

Como pensar em saneamento a partir do bem estar humano, dos demais seres e ecossistemas? Como trazer para as temáticas de saneamento os conhecimentos sobre processo natural? Como contribuir com a natureza e aproveitar a sua contribuição ao lidar com a água? Como tornar o saneamento algo sustentável e belo?

Data: 5/10/2020
Horário: 17:30h
Local: a transmissão será feita pelo canal do You Tube do LiveMundi youtube.com/c/livmundi e também no site livmundi.com

Se inscreva para participar do festival em: http://conteudo.livmundi.com/lp-livmundi-2020/

Veja a programação completa do LivMundi 2020

03/10
09:00 DESPERTAR | Tai Chi Kung Intuitivo
10:00 DIÁLOGOS | A Incerteza como Ativo do Porvir
14:30 OFICINA | PANCs: Mato de Comer
16:00 TERRITÓRIOS RJ | Geodiversidade da Lagoa de Araruama
17:30 CONVERSAS | O Alimento que Regenera a Terra
18:45 PERFORMANCES | Luciane Dom
19:00 DIÁLOGOS | O Futuro que não tem Bordas

04/10
09:00 DESPERTAR | Kirtan e Sons que Curam
10:00 DIÁLOGOS | Realidades Invisíveis
14:30 OFICINA | Como separar o meu “lixo”?
16:00 TERRITÓRIOS RJ | Biodiversidade Lagos
17:30 CONVERSAS | Astrologia é Ciência na Nova Era
18:45 PERFORMANCES | Cintia Maria Ricardo
19:00 DIÁLOGOS | Tempo, tempo, tempo

05/10
09:00 DESPERTAR | Mada Sadhana
10:00 DIÁLOGOS | Vida em Rede
14:30 OFICINA | Limpeza Consciente
16:00 TERRITÓRIOS RJ | Personagens Rio
17:30 CONVERSAS | Saneamento e Salutogenesis
18:45 PERFORMANCES | Passinho Carioca
19:00 DIÁLOGOS | Impacto da Tecnologia nas Relações

06/10
09:00 DESPERTAR | Vinyasa Yoga
10:00 DIÁLOGOS | Um Agir Socioambiental para Organizações
14:30 OFICINA | Compostagem
16:00 TERRITÓRIOS RJ | Conexão com as Áreas Naturais do Estado do Rio
17:30 CONVERSAS | Cápsula do Tempo
18:45 PERFORMANCES | SLAM Maré Cheia
19:00 DIÁLOGOS | A Criatividade Transformando o Mundo

07/10
09:00 DESPERTAR | Medicina Vibracional e Ciência
10:00 DIÁLOGOS | O que é valor para quem?
14:30 OFICINA | Maquetes do mundo que queremos habitar
16:00 TERRITÓRIOS RJ | Personagens Lagos
17:30 CONVERSAS | Criança e Natureza: no isolamento e no futuro
18:45 PERFORMANCES | Julio Guerra
19:00 DIÁLOGOS | Aprender a Apreender

08/10
09:00 DESPERTAR | Autoecologia à luz do Eneagrama
10:00 DIÁLOGOS | Interconexões
14:30 OFICINA | Cosmética Criativa e Natural
16:00 TERRITÓRIOS RJ | Solidariedade presente: Reações à pandemia
17:30 CONVERSAS | Constelação Familiar e Visão Sistêmica
18:45 PERFORMANCES | Risco Teatral
19:00 DIÁLOGOS | Histórias, Estórias e outras narrativas

09/10
09:00 DESPERTAR | Yoga com Histórias
10:00 DIÁLOGOS | Confiança e Cultura de Apoio nas Organizações
14:30 OFICINA | Germinação de Sementes e Produção de Microverdes
16:00 TERRITÓRIOS RJ | Biodiversidade Rio
17:30 CONVERSAS | Um Curso em Milagres
18:45 PERFORMANCES | Samba Nonsense
19:00 DIÁLOGOS | Ailton Krenak: Palestra de Encerramento
21:00 SHOW | Mahmundi

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Lançamento do Guia Prático de Manejo da Água – 2ª edição

Água de beber, água de dar descarga, água de banhar, água do rio, água de regar – A Água é uma só!

É com grande prazer que convidamos para o lançamento da 2ª edição da Cartilha Manejo da Água! Um guia prático, com ilustrações lindas e esclarecedoras,  que apresenta formas inteligentes de lidar com a água em nossas moradias, com especial atenção às tecnologias de purificação de águas servidas que transformam o esgoto em fonte de recursos, seja para produção de alimentos, produção de biomassa ou biogás.

A cartilha foi feita em parceria com o IPESA e a Fluxus Design Ecológico, a partir de projetos já executados e que levam às comunidades uma diversidade de tecnologias ecológicas, como: aproveitamento da água da chuva, vermifiltro, biodigestor, banheiro seco, vala de infiltração, zona de raízes, entre outros.

A cartilha vem sendo distribuída há alguns anos nas comunidades dos projetos envolvidos e, agora, queremos levar este material para mais pessoas, para que todos se beneficiem.

Para celebrar faremos uma conversa sobre água do vaso sanitário!
Vamos conversar sobre soluções que lidam com as águas servidas produzido nas casas, em áreas rurais ou urbanas não atendidas por sistemas públicos de coleta e tratamento de esgoto, ou mesmo aquelas atendidas mas nas quais os proprietários querem tirar proveito do esgoto, gerando mais autossuficiência e abundância para o própria espaço.

Convidados:

  • Guilherme Castagna: Engenheiro Civil e Permacultor – Fluxus Design Ecológico
  • Paola Rodrigues Samora: Geógrafa – Diretora IPESA
  • Rosemiro Pereira de Oliveira: Pedreiro responsável pela construção dos Biodigestores e Vermifiltros na comunidade dos Paulos, em Ibiúna/SP
  • Lisa Barros: Coordenadora de Projetos – IPESA
  • Jaqueline Nichi: Jornalista e socióloga, doutoranda no Núcleo de Estudos Ambientais – Nepam/UNICAMP
  • Patricia Yamamoto: Ilustradora
  • Caio Ferraz e Paulo Plá: Produtores Audiovisuais – Meridiano Filmes
  • Kalil Antônio A. Farran: Diretor Executivo – Instituto Camargo Corrêa

Data: Sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Horário: às 18:00 h (GMT -3 horas)
Onde: Canal do Youtube do IPESA Socioambiental – https://youtu.be/rWhpwtKDX9k

Disponibilizaremos a cartilha para download no evento.

Venha conhecer este trabalho e compartilhar este material. Vamos levar estes conhecimentos a mais pessoas!

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Aproveitamento de Água de Chuva – Residência RES19-IAN

A água da chuva é uma fonte abundante de água que cai sobre nós muitas vezes ao longo do ano, mas que normalmente não é utilizada. De fato, ela é geralmente drenada, removida para longe de nossas residências, contribuindo para a ocorrência de enchentes e para a “desidratação” da paisagem. Assim, os espaços urbanos drenam a água de chuva, no entanto, estes mesmos espaços ressecados requerem aporte de água, algo que convenhamos, é bastante ilógico.

No projeto da residência RES19-IAN, desenvolvido entre 2019 e 2020, a intenção foi ir na contramão deste costume, promovendo o aproveitamento e integração da água da chuva na paisagem. Para isto, algumas premissas foram adotadas: a água da chuva seria destinada ao consumo para fins não-potáveis, reduzindo o consumo de água potável da concessionária; e, parte da água da chuva seria infiltrada no próprio terreno, reduzindo a contribuição para as enchentes, recarregando o lençol freático e apoiando o desenvolvimento da vegetação  local, melhorando assim o microclima do entorno.

Quando iniciamos o trabalho tínhamos em mão um desafio duplo, primeiro a obra já estava em andamento e segundo um projeto anterior de captação de água de chuva, que tinha sido dispensado, já havia definido parte da infraestrutura de apoio. O local onde a cisterna estava sendo anteriormente instalada não permitiria o escoamento do excedente por gravidade, o que exigiu reavaliações e redefinições das instalações.

Com nossos ajustes, tornou-se possível usar a gravidade para conduzir o excedente e todas as premissas foram atendidas. Parte da água captada no telhado é direcionada imediatamente para um infiltrador subterrâneo, enquanto outra parte é pré-filtrada e armazenada em uma cisterna para uso posterior não-potável em vasos sanitários, torneiras para rega e limpeza de áreas externas, com o excedente da captação seguindo para um segundo infiltrador.

De acordo com estimativas das chuvas que costumam atingir a região, a residência tem potencial para captar mais de 200 mil litros de água e infiltrar mais de 100 mil litros ao longo do ano. Após a implantação do projeto mais de 50% da demanda de água para fins não potáveis será suprida pelas águas da chuva. Do total de água que cai sobre as coberturas, cerca de 99% é retido localmente, sendo destinado a usos internos ou à infiltração, deste modo, a residência praticamente não contribui com as enchentes de São Paulo.

 

Quer saber mais? Confira este projeto em nosso portfólio clicando aqui.

Gostou e quer fazer contato, ou quem sabe desenvolver um projeto com a gente? Acesse http://fluxus.eco.br/contato/

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Debate sobre purificação de água no Forum Mundial da Água + Reidratando Paisagens com Água de chuva em Brasília

Caros amigos, esta semana estamos concentrados em Brasília, onde uma série de atividades acontecem a partir da realização simultânea do 8o. Fórum Mundial das Águas, e do Forum Alternativo Mundial das Águas. Iremos coordenar amanhã, dia 22/Mar às 16:30 na sala 17, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães um debate com a exposição de 3 experiências relevantes sobre a gestão descentralizada e tecnologias ambientais de baixo custo para purificação de água. No final de semana, já no sítio Nós na Teia, terei o prazer de oferecer o curso “Reidratando a Paisagem Urbana com Água de Chuva” em conjunto com o amigo e parceiro de longa data Sérgio Pamplona, bioarquiteto e permacultor que foi o coordenador da extinta Revista Permacultura Brasil, e é um dos expoentes da permacultura no país, cuja convivência com o clima de Brasília traz experiências ricas para todos nós que vivemos num cenário de variações climáticas extremas.

Para saber mais sobre o curso de 24 e 25/Março no Sítio Nós na Teia confira o site: http://sitionosnateia.com.br/

Está em Brasília e quer conferir o debate sobre “Tecnologias ambientais de baixo custo para purificação de Água” no Centro de Convenções Ulysses Guimarães? Então saiba mais:

Data: 22/Março (Dia Mundial da Água)
Horário: 16:30 – 18:00
Onde: Processo Cidadão (Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Sala 17)
Conteúdo: Painel de debates precedido pela apresentação de 3 experiências no tema:

1. Luciah Monchere, gestora do “Kibera Town Centre”, onde acontecem as atividades da ONG Queniana Human Needs Project. Kibera é oficialmente a maior favela do mundo, habitada por 2 milhões e meio de pessoas, e onde o Kibera Town Centre oferece água para usos diversos para os moradores da redondeza, desde água potável para consumo, lavanderias, chuveiros, e banheiros, este ultimo atendido por água de reuso produzido pelo tratamento de suas próprias águas servidas.

2. Eklavya Prasad, fundador e gestor da ONG indiana “Megh Pyne Abhiyan” (literalmente Campanha pela Água da Nuvem), cuja atuação teve início no estado de Bihar onde os alagamentos causados pelas chuvas de monções tornavam impossível o acesso dos moradores aos manancias tradicionais. A partir dessa realidade, MPA promoveu a adoção ampla da captação e do aproveitamento da água de chuva durante o período de monções, o que levou a um impulso para o resgate das estruturas ancestrais de manejo de água, como os poços comunitários, a adoção de práticas de saneamento ecológico, a construção local e autônoma de filtros de areia e carvão para tratamento de água do lençol que apresentava elevados teores de ferro e arsênico, além da adoção de análises simplificadas pelos usuários para garantir o acesso à água de boa qualidade.

3. Ricardo Bernardes, assessor técnico do Memorial Chico Mendes, apresentando sua experiência com captação de água de chuva, saneamento, e tratamento de água de poços rasos com a combinação de filtros de areia e filtros aerados construídos com comunidades ribeirinhas da região Amazônica. Um vivo paralelo com a experiência apresentada por Eklavya na India.

Mais informações no PDF (em inglês):

WWF8 Session Concept Note – Citizens Forum Session 21-03 4_30pm – low cost water purification technologies

E você, sabe de onde vem a água que bebe, bem como sua qualidade? Ainda que focado em iniciativas que adotam a descentralização como base para sua atuação, o painel traz o acesso à água de boa qualidade como um tema que nos faz lembrar da qualidade da água que bebemos nas grandes cidades, e em especial das comunidades atingidas por derramamentos de materiais tóxicos, como vilarejos e cidades de grande porte situados à margem do Rio Doce, por exemplo. De que forma essas experiências podem trazer ensinamentos relevantes para a gestão de água em grande escala?

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Infiltrando jardins de chuva em São Paulo – Largo das Araucárias

Salve amig@s!

Neste início de ano celebramos com alegria redobrada a inauguração do Largo das Araucárias. Cravado no coração do bairro dos Pinheiros, em São Paulo, o Largo é fruto de um trabalho coletivo que transformou uma antiga área abandonada em um espaço revitalizado com mobiliário urbano e áreas de plantio de espécies nativas do Cerrado em trecho elevado da praça, e de várzea nos dois jardins de chuva projetados por nós. Os jardins de chuva recebem água de escoamento superficial da praça, além de 100% do volume produzido por um trecho da Rua Butantã, recolhendo integralmente este volume ao invés de despejá-lo nas galerias pluviais. Com isso recriamos um fragmento da paisagem ancestral, distante a apenas 650m do Rio Pinheiros, e oferecemos novo fôlego ao Córrego Rio Verde, que agora passa a receber milhares de litros por ano de água purificadas através do solo. Se você mora em São Paulo, ou pretende visitar a cidade, não perca a oportunidade de acompanhar os jardins recebendo doses massivas de chuva captadas nessa época do ano.

A iniciativa foi objeto de dois artigos escritos nos jornais Folha de São Paulo, e O Estado de São Paulo, entre Dez/2017 e Jan/2018, e está disponível como arquivo PDF em nossa Biblioteca, na seção “Na Mídia”.

Ficou curioso? Então saiba mais deste incrível projeto acessando sua página em nosso portfolio: http://fluxus.eco.br/portfolio/jardim-de-chuva-largo-das-araucarias/

Se você quer saber mais sobre jardins de chuva e outras medidas inovadoras de gestão urbana de água de drenagem, em medidas conhecidas como medidas compensatórias de microdrenagem, drenagem sustentável, ou manejo sustentável de água de chuva, assista ao nosso vídeo “Reidratando a paisagem urbana com água de chuva“, disponível no nosso canal no YouTube.

Agora, se você quer projetar um jardim de chuva para sua casa ou empreendimento, ou se é administrador público e reconhece a importância de medidas descentralizadas para gestão urbana de água de chuva e tem interesse em desenvolver políticas públicas inovadoras para seu município, entre em contato!

Que 2018 veja a Água sendo tratada com a reverência que merece.

Por todas nossas relações.

 

Guilherme Castagna

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Palestra gratuita no 2º CONAPA

Reidratando a paisagem urbana com água de chuva é o tema da palestra online GRATUITA* que oferecerei no 2º CONAPA, Congresso Nacional de Paisagismo Online, que acontecerá de 04 a 08 de Setembro de 2017.

A palestra será transmitida pelo site do evento no dia 08/Set, às 10hs, seguida pela palestra do Josivan Benegate (iliminação no paisagismo) às 14hs, e pelo Raul Cânovas às 20hs.

Minha gratidão ao parceiro Caio Ferraz, diretor dos clássicos docs Entre Rios, e Volume Vivo, pela disposição em gravar, dirigir e editar todo o material, que ficará disponível posteriormente no novo site da Fluxus.

Agora, se você quer aprender na prática a reidratar a paisagem urbana e rural com Água de chuva, venha participar do curso “Criando Paisagens Produtivas com Água de Chuva“, que acontece agora, durante os dias 16 a 18/Junho no Espaço Almagestum, em Pedra Bela/SP.

No curso do ano passado construímos uma base para um lago de 400.000 litros que vamos reformar pontualmente durante o curso. Ainda assim, estimo que desde Novembro do ano passado mais de 1.500.000 de litros infiltraram na área do lago, elevando o nível do lençol freático em 70cm, praticamente dobrando nossa disponibilidade de água no poço.

Além desse, assumi um desafio de construir uma cisterna de 23.000 litros em terra ensacada (hiperadobe) e depois vitrificá-la através da exposição ao fogo, conforme os ensinamentos do Mestre Nader Khalili, inventor da técnica do Superadobe, e autor do livro “Ceramic Houses and Earth Architecture” – onde ele descreve os passos para a construção de casas cerâmicas, e que eu agora adaptei para este experimento. A cisterna será vitrificada antes do curso para que possamos avaliar e explorar o processo de aprendizagem.

Vamos trabalhar ainda no replantio de nosso jardim de chuva, e na conclusão de um novo telhado verde sobre o meu futuro escritório. Mas como parte do meu trabalho hoje é voltado para cidades, ainda vamos explorar soluções para áreas urbanas como os telhados azuis, canteiros drenantes, jardins de chuva em calçadas, pavimentos permeáveis, e outras brincadeiras.

 

Com minhas melhores saudações aquáticas,

Guilherme

(*) Todas as palestras do 2º CONAPA são gratuitas no momento da transmissão. O conjunto de palestras estará disponível para exibição, depois da transmissão, mediante o pagamento de um pacote, já disponível no site. Minha apresentação ficará disponível e aberta no site http://www.fluxus.eco.br, após a realização do congresso.

 

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Curso Criando Paisagens Produtivas com Água de Chuva – Junho/2017

“Água de Janeiro vale dinheiro” – ditado popular

No momento chove no Sudeste. Na verdade, chove há dias, e isso em pleno inverno, o período seco desta região que há pouquíssimo tempo vivia a maior crise de abastecimento hídrico de sua história,

No Distrito Federal, por sua vez, a crise de abastecimento se torna mais crítica:

Brasília entra em estado de emergência ambiental

http://www.metropoles.com/distrito-federal/seca-brasilia-entra-em-estado-de-emergencia-ambiental

Canteiro de obras para captação emergencial no Lago Paranoá começa a ser montado

https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2017/05/18/canteiro-de-obras-para-captacao-emergencial-de-agua-no-lago-paranoa-comeca-a-ser-montado/

Mesmo depois de intenso racionamento, os reservatórios que hoje abastecem o Distrito Federal possuem água para poucos meses de atendimento à população.

Esqueça os padrões habituais do clima, o novo normal são períodos de seca e chuva extremos que vem levando regiões de todo o mundo, depois de também passarem por situações extremas, a criar uma infraestrutura que acolha a água e recrie padrões integros para o ciclo hidrológico, numa abordagem também chamada de infraestrutura verde.

Parte fundamental desta baseia-se na criação de paisagens capazes de reter a Água, e impedir que ela simplesmente escoe. Para isso é preciso pensar como Água. Encontrar nichos onde ela possa ser acolhida, e passar a redesenhar todas novas edificações e espaços, no meio urbano, ou rural, de forma que sejam capazes de rete-la, criando Paisagens Produtivas com Água de Chuva.

Venha aprender a projetar e a construir paisagens vibrantes e resilientes usando telhados verdes e/ou azuis, cisternas, jardins de chuva, lagos, barraginhas, canais de infiltração, e mais!

CURSO: Criando Paisagens Produtivas com Água de chuva

LOCAL: Espaço Almagestum, Pedra Bela/SP

DATA: 16 a 18/Junho/2017

Mais informações: http://www.almagestum.pro.br/single-post/2016/12/03/CURSO-Criando-paisagens-produtivas-com-%C3%A1gua-de-chuva-com-Guilherme-Castagna—16-17-e-18Jun2017

Espero ver muitos de vocês por lá!

Um grande abraço,

Guilherme Castagna

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Criando paisagens produtivas com água de chuva

Se você enxerga abundância quando vê água de chuva, este curso é para você! Venha aprender a construir paisagens vibrantes usando um conjunto de elementos que recriam a dinâmica de abundância do ciclo hidrológico, na paisagem urbana ou rural. Jardins de chuva, cisternas, pavimentos permeáveis, canais de infiltração, lagos, telhados verdes e mais!

Um curso teórico-prático coordenado por Guilherme Castagna, engenheiro civil, permacultor e ativista, co-idealizador do movimento Cisterna Já e do PermaSampa, com atuação junto à Aliança pela Água. Oferece cursos de manejo integrado de água e de permacultura há mais de 10 anos. Projetou sistemas com capacidade de armazenamento de 200 a 6 milhões de litros, de comunidades em vulnerabilidade social a grandes empreendimentos e indústrias.

Quando: 26 e 27/Nov

Onde: Espaço Almagestum, Pedra Bela/SP

Mais informações:

Fique ligado ainda em outros dois eventos em que iremos participar neste mês:

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Palestra no Seminário Nacional de Arquitetura Paisagística – 27/Abr

Como projetar paisagens que acolham e integrem a água de maneira funcional em seus projetos? Como escolher plantas apropriadas para baixa disponibilidade de água? Como projetar áreas verdes considerando as possibilidades de incorporar água de reuso? Essas são algumas questões abordadadas no Seminário Nacional: Arquitetura Paisagística em tempos de crise hídrica, no qual teremos o prazer de oferecer uma palestra focada na incorporação dos conceitos da dita “Infraestrutura Verde”, ou por assim dizer, dos serviços ecossistêmicos oferecidos pela natureza inseridos num contexto de planejamento urbano em que o manejo apropriado de água passa a ser incorporado como elemento fundamental para a criação de cidades mais resilientes. Bom assunto para um, ou mais dedos de prosa!

Mais informações em http://www.abap.org.br

Saudações!

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Fluxus apresenta projeto de manejo integrado de águas pluviais do Estádio de Brasília na 5ª Green Building Brasil (Green Building Int’l Conference and Expo 2014)

O Green Building Brasil é o maior encontro sobre construção sustentável realizado no país, sob os cuidados do Green Building Council (GBC) Brasil. Neste ano o evento está sendo  organizado em conjunto com o GBC Internacional, recebendo o Green Building International Conference and Expo, com as novidades mundiais do setor, bem como a visita de palestrantes de renome internacional.

Tendo sido convidado previamente para exposição na Expo GBC 2012, com a palestra “Design para Abundância – Design Ecológico aplicado ao manejo de água no ambiente construído”, Guilherme Castagna, diretor executivo da Fluxus, apresentará o projeto de manejo integrado de águas pluviais do Estádio Nacional de Brasília, em parceria com o arquiteto paisagista Benedito Abbud, com o tema “Arquitetura paisagística sustentável e manejo de águas pluviais no Estádio Nacional de Brasília”, no dia 07/Ago, às 9:30, no salão amarelo.

O empreendimento

O Estádio Nacional Mané Garrincha (ou Estádio Nacional de Brasília), impressiona pelas dimensões: com uma área construída de 218,8 mil m² e capacidade para 70 mil torcedores, é considerado o segundo maior estádio do Brasil. Com projeto de arquitetura assinado por Castro Mello Arquitetura Esportiva e arquitetura paisagística por Benedito Abbud, a construção traz uma solução inovadora no que compete ao manejo de água da chuva. A cobertura com área de 65 mil m² e o entorno do empreendimento com mais de 600 mil m² foram projetados para a retenção, infiltração, e melhoria da qualidade da água de escoamento superficial.

Essa estrategia de trabalho possui uma serie de nomenclaturas, como SUDS (Sistemas Urbanos de Drenagem Sustentavel), WSUD (Design Urbano Sensivel a Agua – Water Sensitive Urban Design), LID (Desenvolvimento de Baixo Impacto – Low Impact Development), Stormwater BMP’s (Boas Práticas na Gestão de Água de Chuva) e essencialmente busca ‘rehidratar’ a paisagem, principalmente urbana, em que o aumento indiscriminado das áreas impermeabilizadas impede a permanência da água no ambiente, causando enchentes nos fundos de vale, poluição de rios e córregos, redução da umidade do ar, ilhas de calor, e outros graves impactos à qualidade de vida.

Benedito Abbud e a equipe Fluxus Design Ecológico, elaboraram uma solução que integra elementos tais como biovaletas, lagos, wetlands e jardins de chuva ao desenho paisagístico. “Está prevista também a pavimentação com pisos drenantes, o que mantém grande porcentagem da permeabilidade natural do solo para receber as águas pluviais”, destaca Abbud que, no Brasil, estimulou de forma pioneira o desenvolvimento dessa tipologia de piso.

A melhoria da qualidade de água de escoamento é tão grande que possibilitou o aproveitamento da água nos usos não-potáveis do estádio, complementando os volumes retidos internamente pela cobertura, alcançando 100% do abastecimento nos vasos sanitários, mictórios, irrigação do campo, abastecimento de espelhos d’agua, e limpeza de áreas comuns, em um volume estimado de 16 milhões de litros por ano.

Ambientes de estar e convívio junto à natureza abertos ao uso público com acessibilidade universal, equipamentos urbanos para lazer e práticas de esportes, calçamento e a construção de um museu a céu aberto sobre a história do futebol para valorizar questões sociais e culturais brasileiras também fazem parte do projeto.

Flora nativa e materiais ecológicos

A necessidade de redução no consumo de água direcionou a escolha das espécies do paisagismo. Nativas do cerrado, árvores como Copaíba, Buriti, Aroeira e Embiruçu têm como vantagem o consumo reduzido de água para irrigação e manutenção. “A arborização e materiais, como os pisos drenantes, contribuem para a devolução de área verde e permeável para a cidade, considerando que o local, anteriormente, abrigava apenas um grande estacionamento asfaltado”, ressalta Benedito Abbud.

Em harmonia com o ambiente e atrativas a pássaros, as árvores frutíferas também estarão presentes. Nesse caso, a opção foi pelas nativas produtoras de frutos como o jatobá do cerrado, o jamelão e o pequi, bastante popular na cozinha goiana. Ao todo, serão plantadas 6.500 árvores e palmeiras. Curiosidade: de um total de 12 espécies de árvores nativas do cerrado tombadas como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, nove serão integradas ao projeto.

Imagens do Estádio Nacional de Brasília: https://www.flickr.com/photos/pitangacomunicacao/sets/72157645804008223/

Matéria de capa da Revista Infraestrutura Urbana sobre o projeto de manejo de águas pluviais (Abr/2014)

http://pt.slideshare.net/guicastagna/revista-infraestrutura-mar2014-manejo-integrado-de-guas-pluviais-do-estdio-nacional-de-braslia

Serviço

Palestra Benedito Abbud e Guilherme Castagna – “Arquitetura paisagística sustentável e manejo de águas pluviais no Estádio Nacional de Brasília”

Data: 07 de agosto de 2014

Horário: 09h40

Evento: Conferência Internacional 5ª GreenBuilding Brasil

Local: Transamérica Expo Center

Saiba mais:

Benedito Abbud Arquitetura Paisagística – www.beneditoabbud.com.br

Fluxus Design Ecológico – http://fluxus.eco.br

GBC Brasil – www.gbcbrasil.org.br

Mais informações

Assessoria de imprensa Benedito Abbud

Atendimento: Milka Veríssimo – (11) 2369-4445 / 9 5761-2703 – contato1@pitanganews.com

Fluxus Design Ecológico

Guilherme Castagna – (11) 9 8316-2647 – fluxus@designecologico.net

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